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Bap, presidente do Flamengo, reacende debate sobre gramado sintético: “Não vai jogar a Série A”

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Novas críticas à grama sintética

Para Luiz Eduardo Baptista, presidente do Flamengo, os gramados sintéticos seguem sendo um dos principais problemas do futebol brasileiro. Bap argumentou que, mesmo com a liberação da FIFA, esse tipo de grama praticamente não aparece nas ligas mais relevantes do planeta e acaba introduzindo vantagens e desvantagens artificiais dentro do campeonato nacional.

E tem também o aspecto do campo de plástico, né, que eu tenho falado que é o seguinte: ‘Ah mas isso aí a Fifa autoriza’ gente, esse tipo de campo não existe em nenhuma das cinco ou seis ligas mais importantes do mundo fora do Brasil, não existe. Aqui do lado, na Argentina, não tem, que tem condições climáticas mais desafiadoras desafiadora do que no Brasil, certo? Isso é uma regra que tem pra que países que passam 8, 9 meses por ano debaixo de gelo e com temperaturas abaixo zero, você possa ter futebol“, iniciou.

Desvantagem financeira

Bap também afirmou que o uso de gramado sintético cria vantagens financeiras para alguns clubes, já que a manutenção é mais barata do que a grama natural. Para preservar o equilíbrio entre as equipes, o presidente Rubro-Negro defende a proibição desses campos como forma de garantir o fair play financeiro.

Maracanã antes de Flamengo x Santos. Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

“É mais barato de manter. Eu gasto R$ 38 milhões por ano pra manter o Maracanã e o cara gasta R$ 10 milhões com campo de plástico dele. Ele joga o ano inteiro em uma condição diferenciada, porque está acostumado. Não devia ser tudo igual? A CBF deveria impor um padrão mínimo de qualidade do gramado”, analisou.

Bap manda indireta clara

Alguns clubes optaram pelo gramado sintético porque seus estádios recebem muitos shows, que representam uma fonte importante de renda. Sendo assim, Bap criticou essa decisão com firmeza, projetando que, mesmo entendendo a necessidade financeira, o uso do campo artificial não é adequado para o futebol. Segundo ele, manter o gramado natural é essencial para preservar a qualidade das partidas.

Então aí eu vou jogar com alguém que gasta muito menos. ‘Ah, mas eu fiz arena para fazer show’. Então viva de fazer show. Mas não jogue a Série A do Brasileiro. Não tem problema nenhum. Mas futebol tem que ser em grama”, alfinetou Bap.

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